Escola de Vela do Clube do Mar de Coimbra

Início da época desportiva 2024/2025

A Direção do Clube do Mar de Coimbra vem informar que, com o início da Época Desportiva 24/25 a 1º de outubro, começaram no passado sábado dia 5/10/24, as atividades regulares da Escola de Vela.

Num grande esforço para aumentar o nível da sua escola, a direção tem o prazer de informar que, desde 1 de outubro de 2024 tem como Diretor Técnico e treinador principal, o David Tomás. 

Treinador Grau 2, com experiência de vários anos nomeadamente na Asssociação Naval de Lisboa e com trabalho feito em várias classes de vela, aceitou este desafio e acreditamos que, com muito trabalho conseguiremos progredir.

Continua assim a aposta no trabalho de base da Escola de Vela, em que se está a fazer um grande investimento visando consolidar o crescimento e o futuro do nosso Clube.

A Escola de Vela na Classe Optimist nos escalões infantil e juvenil, conta novamente com o prestigiado apoio da Bettertech e tem os seus treinos aos sábados, contando à partida com uma frota de 7 velejadores(as), tendo por objetivo o aumento do seu número.

Está ainda prevista uma turma de vela de adultos aos domingos que se iniciará em breve.

Se for possível, também se pretende criar uma turma às quartas feiras de tarde, com base em alunos infantis provenientes de colégios e eventualmente de escolas públicas.

Estão abertas as inscrições para as diversas classes/escalões, devendo ser enviado o e-mail do Cube do Mar de Coimbra cmcoimbra@gmail.com.

Convidam-se todos os Sócios e Amigos do Clube do Mar de Coimbra, a tomarem parte nesta importante etapa do Clube e a ajudarem o esfoço, divulgando as atividades da Escola de Vela e promovendo a vinda de mais velejadores.

Votos de uma época Desportiva cheia de bons ventos e boas velejadas.

Participação da Tripulação Bernardo Feio e Gonçalo Tomé no 11º Troféu António Conde Martins / Fernando Lima Bello

Bernardo Feio (timoneiro) e Gonçalo Tomé (proa) representaram o Clube do Mar de Coimbra no 11º Troféu António Conde Martins / Fernando Lima Bello – Master de Snipes Nos dias 12 e 13 de outubro de 2024.

O evento, uma das provas mais esperadas da Classe Snipe, foi organizado pelo Clube Náutico dos Oficiais e Cadetes da Armada (CNOCA), em Lisboa.

A competição reuniu 25 tripulações de diversas regiões, reforçando o caráter competitivo e de alto nível técnico do troféu, que homenageia António Conde Martins e Fernando Lima Bello, grandes figuras da vela portuguesa. Representando o Clube do Mar de Coimbra, Feio e Tomé competiram em condições desafiantes e de elevado nível, demonstrando dedicação e habilidade na modalidade.

A presença de Bernardo Feio e Gonçalo Tomé no Master de Snipes é motivo de orgulho para o Clube do Mar de Coimbra, e reflete o espírito esportivo e a paixão pela vela que ambos partilham e que incentivaram a fundação do clube.

Sobre António Conde Martins

António Conde Martins foi um conceituado velejador português, conhecido pela sua paixão e dedicação à Classe Snipe. Ao longo da sua carreira, competiu em diversas provas e teve um papel ativo no desenvolvimento e na promoção da vela em Portugal, especialmente na Classe Snipe. Conde Martins era também um exemplo de desportivismo e camaradagem na comunidade náutica, o que levou a que fosse homenageado com este troféu, que celebra a sua contribuição e o espírito desportivo que sempre defendeu.

Sobre Fernando Lima Bello

Fernando Lima Bello foi uma figura ainda mais amplamente reconhecida no desporto português, destacando-se como velejador, dirigente desportivo e promotor da vela. Ele representou Portugal em duas edições dos Jogos Olímpicos, em 1960 (Roma) e 1968 (Cidade do México), na Classe Star. Para além da sua carreira como atleta, Lima Bello teve uma longa e influente trajetória como dirigente desportivo. Foi membro do Comité Olímpico Internacional (COI), onde desempenhou um papel crucial no fortalecimento das relações entre o COI e o desporto português, promovendo o desenvolvimento de várias modalidades, incluindo a vela, em Portugal.

O troféu que leva os seus nomes – Troféu António Conde Martins / Fernando Lima Bello – é uma homenagem à dedicação e aos valores que ambos trouxeram ao desporto, reconhecendo a sua influência duradoura e o seu amor pelo mar e pela vela.

António Barros é o novo presidente da Federação Portuguesa de Vela – FPVela – e quer “fazer diferente”.

António Barros, que liderava a lista B, foi eleito com 61,05% dos votos, recebendo 58 contra 35 do até agora presidente, líder da lista A.

Com uma vasta experiência na área da comunicação, o portuense, licenciado em Engenharia, sucede na presidência a Mário Quina, eleito em 14 de outubro de 2021, e admite que procurará romper com aquilo que foi feito pelo seu antecessor.

“Este novo ciclo, eu diria que é um ciclo com mais sangue novo e, por isso, acho que somos um bocadinho mais desinstalados. Quando eu falo desinstalados, falo que somos um bocadinho mais irreverentes em relação ao que queremos fazer. Se calhar, o que nos separou foi a outra candidatura ser mais conservadora. Nós somos mais irreverentes em relação ao que podemos fazer”, distinguiu.

O novo presidente da Federação Portuguesa de Vela notou que, durante a campanha, a sua candidatura marcou “muita diferença” ao procurar a proximidade com os delegados.

“Achámos sempre que a federação estava muito longe dos clubes, muito longe dos velejadores. E daí fomos presencialmente à maior parte dos clubes em Portugal, na Madeira, nos Açores, apresentar o nosso projeto. Não facilitámos recorrendo a reuniões digitais. Quisemos dar aí o primeiro passo (…) e vamos aproximar quer a direção, quer a direção técnica da federação dos clubes, estando mais presentes na atividade deles”, salientou.

Barros, que contará na sua direção com os antigos velejadores olímpicos Nuno Barreto, Sara Carmo e José Pedro Monteiro, quer tentar envolver a elite da vela nacional no seu projeto.

“Portugal tem muitos e bons velejadores e muitos e bons treinadores, nomeadamente alguns deles de outras equipas olímpicas que estão lá fora. Isto é sempre uma coisa difícil, porque é um patamar de qualidade muito alto que eles têm e nós temos, obviamente, diferentes contextos, mediante o nosso país, de investimento. Mas a nossa ideia é tentar envolvê-los numa outra fase”, assumiu.

António Barros, de 48 anos, fazia parte da direção do atual presidente, sendo responsável pelos pelouros da comunicação, imagem, marketing e patrocínios da federação.

“Fiz parte da direção até ao final. Aliás, uma parte desta nova direção veio da outra direção, porque durante o mandato fomos tendo visões diferentes do que queríamos em termos estratégicos para a vela”, explicou.

Essa outra fase passaria, por exemplo, pela existência de “estágios regionais e nacionais com jovens velejadores de diferentes classes de formação”, em que esses velejadores, nomeadamente os antigos olímpicos, poderiam passar “o know-how que têm” e que tem estado a ser exportado lá para fora.

O novo presidente da Federação Portuguesa de Vela quis ainda destacar outra prioridade para o seu mandato, em que terá João Roncon Spratley como presidente da Mesa da Assembleia Geral, Ponciano Oliveira na presidência do Conselho Fiscal, Hugo Barrier Henrique no Conselho de Disciplina, Mariana Almada no Conselho de Justiça e Jorge Cruz no Conselho de Arbitragem.

“A vela adaptada é um dos desportos mais inclusivos que existe. Qualquer pessoa com capacidade pode fazer vela adaptada e, portanto, nós queremos neste mandato fazer um investimento e queremos valorizar e fazer projetos com a vela adaptada para chegarmos ao final do mandato e termos muito mais gente a fazer vela adaptada”, concluiu.